Muitos supermercadistas entendem que a lucratividade do seu negócio está numa compra bem realizada. Comprando acertadamente, segundo eles, não há como não vender e obter ganhos.

A alguns meses venho fazendo o trabalho de aperfeiçoamento em uma rede de supermercado, e a primeira implementação foi criar uma característica de "gestor de produto".

O tinha observado é que os compradores assumiam o papel de dedicar exclusivamente ao relacionamento com o fornecedor, perdendo a sensibilidade sobre as necessidades da loja, ou mesmo dos clientes de loja.

Estamos trabalhando para quebrar o vicio de atividades unicas do escritório (Centro de Distribuição), o que era interpretado pelo piso de loja como status somente concedido a alguns da empresa.

Para eliminar o conflito, estabelecemos o projeto "gestor de produto", onde o profissional sai de ser meramente um comprador e se transforma em uma figura gestora de produtos do fornecedor, ele não é mais responsavel somente pela negociação do produto, mas, também pela venda dos produtos e consequentemente o resultado da empresa e principalmente da categoria.

As metas são estipuladas em vendas e markup, bem como o estoque destinado ao setor.

Esse profissional deve, portanto, conhecer profundamente a linha de produtos na qual atua e ter a capacidade não só de relacionar-se com fornecedores, mas, também, de transitar com desenvoltura pela loja, entre as gôndolas, manter contatos freqüentes com repositores, balconistas e operadores de caixa, além, é claro, dos próprios gerentes operacionais e, principalmente, com os consumidores.

Muitos, quando estavamos ministrando cursos pela AMIS não acreditavam no projeto, mas ele em começa a dá sinal de desenvolvimento nestas duas ultimas semanas.

Por certo, somente precisamos acreditar que tudo é possivel.

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