Cliente é gente


O movimento que o cliente realiza no interior de sua loja é chamado de “fluxo de cliente”. Seu estudo e análise são muito importantes, pois nos dá informações sobre as necessidades e expectativas de nossos clientes e até mesmo pode nos dizer o layout da loja de maneira eficaz.

Para estudar o fluxo de cliente, é importante que se faça um “layout” da loja, mostrando as entradas e saída possível, disposição de equipamentos, gôndolas e departamentos.

Mas o consumidor deve ser o sujeito do estudo para o conhecimento do visual ideal de sua loja. O conhecimento de seus aspectos ergonômicos, psicológicos e sensoriais é essencial para direcionar o caminho para exposição de produto ideal.

Portanto estude seus consumidores (clientes).
No aspecto sensorial, essa disciplina interessa-se pela relação dos sentidos humanos: visão, audição, tato, olfato e paladar. Desses a visão é o mais importante para sua loja por suas características de impacto e contraste.

1,0% Paladar - 1,5% Tato - 3,5% olfato - 11,0% Audição - 83% pela visão

Para isso, devemos retomar nossa apostila no campo HISTORIA e seguir um panorama referente à evolução político-sócio econômica do Brasil e as mudanças ocorridas em relação ao comportamento do consumidor nas últimas décadas.

Anos 50 a 60 o Brasil vive um pós-guerra, marcado por um período de escassez de bens, falta produtos, mas a esperança pelos anos dourados da paz é vivida.

Como consumidor ingênuo, despreparado, inexperiente e despretensioso. Busca modelos do mundo uma referência, já que as soluções apresentadas pelas empresas nacionais não atendiam. Consome produtos básicos, especificamente gêneros alimentícios e aceita falta de produtos mostrando-se passivo.

Nas décadas de 60 a 70 o presidente Juscelino fecha as fronteiras anunciando a política de substituição de importações. O aumento das ofertas traz consigo o aumento das concorrências. Assim o consumo se torna mais importante que a poupança uma vez que existe toda uma atmosfera positiva criada pelo governo de ’50 anos em5’.

Na década de oitenta o consumidor começou a viver muito bem e antes de fazer suas compras ele determinou comparar preço e disciplinar seus gastos. Assim surgiu as raízes do consumidor brasileiro moderno, que, mesmo movido pela emoção, esforça-se para se tornar mais racional.

Na década de 90 o Brasil submerso numa inflação desenfreada, e o governo sugerindo ao povo o controle de preço e não aceitando produtos remarcados. Nesta década, chamada como década perdida, o Brasil vive uma depressão profunda com conseqüente queda descontrolada do consumo. O consumidor sofre com a falta de mercadorias e os aumentos crescentes de preços.

Convide nosso profissional para visitar a sua loja.

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